Reunião vai decidir o retorno de Marta na Final

Definição das titulares do Brasil para a final olímpica, ainda está em aberto

Por Da Redação com Folhapress 09/08/2024 - 09:18 hs
Foto: Divulgação/CBF


A seleção feminina de futebol do Brasil ainda está decidindo quem serão as onze titulares para a final olímpica contra os EUA, marcada para este sábado, 10 de agosto. Duas reuniões entre o técnico Arthur Elias e o núcleo de saúde e performance da equipe têm sido realizadas para definir a escalação.

 

 

A primeira reunião aconteceu na quinta-feira, 8 de agosto, e a segunda está programada para a noite desta sexta-feira, 9 de agosto. A principal dúvida gira em torno do retorno de Marta ao time titular. Expulsa na fase de grupos do torneio contra a Espanha, Marta cumpriu dois jogos de suspensão. Sem sua presença, o Brasil avançou para a final, derrotando a França (1 a 0) e a Espanha (4 a 2) no mata-mata.

 

Arthur Elias afirmou: “É muito bom contar com o retorno da Marta. Ela será incluída, assim como todas, no processo de escolha do time inicial e das substituições conforme acharmos melhor para a seleção.” No entanto, de acordo com a colunista Mônica Bergamo, Marta deve começar no banco.

 

Apesar da especulação, os treinadores costumam manter a escalação em segredo até momentos antes do jogo para não revelar a estratégia ao adversário.

 

 

Angelina, meio-campista da seleção, comentou: “A gente quer dar essa final para a Marta, por tudo que ela fez pelo futebol feminino.” Marta é a única jogadora que participou das duas finais olímpicas anteriores entre Brasil e EUA, em Atenas-2004 e Pequim-2008, ambas vencidas pelas americanas.

 

Angelina também afirmou: “A gente não está pensando nesse histórico. O que ficou no passado, ficou.” Arthur Elias concordou: “O fato de a Marta ainda estar aqui só mostra o tamanho dela. O que aconteceu no passado não é relevante para o grupo atual.”

 

O técnico também expressou sua preocupação com os acréscimos de mais de 15 minutos no segundo tempo das quartas e semifinais, o que, segundo ele, afeta a estratégia de substituições. Apesar disso, ele garantiu que não orientou as jogadoras a se prepararem para possíveis acréscimos longos na final. “Elas já estão acostumadas. Perto de uma complexidade estratégica maior, isso não é tão significativo.”