Cantor gospel envolvido em ataques do 08/01 relata desespero

Salomão Vieira, foragido no Paraguai, chora ao falar sobre bloqueio de contas e apela por ajuda financeira

Por Da Redação com O fuxico Gospel 03/07/2024 - 14:26 hs
Foto: Reprodução


O cantor gospel Salomão Vieira ganhou destaque nas redes sociais após divulgar um vídeo emocional onde relata as dificuldades enfrentadas desde os eventos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. No vídeo, ele aparece chorando, envolto em uma bandeira do Brasil, revelando que está foragido no Paraguai há um ano e meio, com suas contas bancárias bloqueadas.

 

 

Vieira conta que tanto suas contas quanto as de sua mãe foram bloqueadas desde sua fuga, agravando sua situação financeira. Ele faz um apelo urgente, mencionando o vencimento do aluguel da mãe em duas semanas: "Dia 10, vence o aluguel da minha mãe".

 

Identificado como membro da igreja Assembleia de Deus, Vieira explica que estava em Brasília carregando uma Bíblia e uma bandeira no dia 8 de janeiro de 2023, quando, segundo ele, foi ordenada sua prisão pelo ministro Alexandre de Moraes, acusado de 13 crimes, incluindo terrorismo e golpe de Estado, acusações que ele nega veementemente. "Eu sou cantor evangélico. Quando soube que seria preso e condenado a 20 anos 'sem ter feito nada', fugi para o Paraguai", desabafa.

 

 

Desde então, Vieira tem enfrentado grandes dificuldades. Sem acesso às suas contas bancárias, ele depende de doações para sobreviver. Em abril, ele já havia solicitado doações via PIX de "patriotas" para ajudar a si e sua mãe, usando a conta de uma amiga da família. A falta de recursos tem sido um desafio constante, e ele expressa preocupação com a segurança e bem-estar de sua mãe, que também enfrenta dificuldades injustamente, segundo ele.

 

Os eventos de 8 de janeiro de 2023 levaram milhares de manifestantes a Brasília, culminando na invasão das sedes dos três Poderes. A Operação Lesa Pátria resultou na prisão de 49 pessoas e considera outras 160 foragidas. A Polícia Federal estima danos ao patrimônio público na ordem de R$ 40 milhões.