Rússia expulsa seis diplomatas britânicos acusados de espionagem e sabotagem

FSB alega que diplomatas britânicos estavam envolvidos em atividades hostis contra a Rússia

Por Redação com informações CNN Brasil 13/09/2024 - 10:15 hs
Foto: Reprodução/TV Russa


O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) anunciou nesta sexta-feira (13) que revogou o credenciamento de seis diplomatas britânicos em Moscou, alegando que suas ações indicavam envolvimento em atividades de espionagem e sabotagem.

 

 

De acordo com o FSB, investigações revelaram que um departamento do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, responsável por Europa Oriental e Ásia Central, estava envolvido na coordenação de esforços para "escalar a situação política e militar" e buscar a derrota estratégica da Rússia na guerra com a Ucrânia.

 

“O FSB identificou documentos que evidenciam que os diplomatas britânicos, enviados a Moscou, estavam realizando atividades que representavam uma ameaça para a segurança da Federação Russa,” afirmou o serviço de segurança em um comunicado.

 

Em resposta a estas alegações e às sanções impostas pelo Reino Unido, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em colaboração com outras agências, decidiu encerrar o credenciamento dos seis diplomatas. O FSB também indicou que outras expulsões poderiam ocorrer caso novos casos de espionagem fossem identificados.

 

 

Os diplomatas foram identificados publicamente pela TV estatal russa, que exibiu suas imagens. “Os britânicos não responderam às nossas advertências sobre a necessidade de cessar atividades de inteligência na Rússia. Portanto, tomamos a medida de expulsar esses seis diplomatas como um primeiro passo,” declarou um funcionário do FSB ao canal Rossiya-24.

 

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou à agência de notícias estatal TASS que a embaixada britânica em Moscou ultrapassou os limites das normas diplomáticas e acusou-a de realizar atividades prejudiciais ao povo russo.

 

A embaixada britânica em Moscou não respondeu imediatamente ao pedido de comentários feito pela Reuters.