Policial flagrado em ato obsceno na praia de Ponta Verde pode se tornar delegado em Alagoas

Marlon Max Pazeta Medero, envolvido em escândalo de ato obsceno em Maceió, está em formação para delegado da Polícia Civil de Alagoas

Foto: Reprodução


Marlon Max Pazeta Medero, policial judiciário do estado do Ceará, flagrado em abril deste ano praticando atos sexuais na praia de Ponta Verde, Maceió, está atualmente participando de um curso de formação para delegado da Polícia Civil de Alagoas. A informação veio à tona após uma denúncia feita pelo delegado Fábio Costa em suas redes sociais nesta quarta-feira (9), gerando grande repercussão.

 

 

Segundo um documento público disponibilizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), Medero foi convocado para o curso de formação em setembro de 2023 e está próximo de concluir sua preparação para assumir o cargo de delegado no estado. O delegado Fábio Costa fez um apelo ao governador Paulo Dantas, pedindo que medidas sejam tomadas para impedir que Medero assuma o cargo, destacando a necessidade de integridade no quadro da Polícia Civil de Alagoas.

 

O Caso 


O caso de Medero ganhou notoriedade em abril, quando ele foi indiciado por ato obsceno após ser identificado por câmeras de videomonitoramento enquanto praticava relações sexuais na praia de Ponta Verde. Na época, o policial, que estava em Maceió como turista, alegou à polícia não se recordar do incidente. O vídeo foi amplamente compartilhado nas redes sociais, e a Polícia Civil de Alagoas confirmou que o homem nas imagens era, de fato, o policial judiciário do Ceará.

 

O ato obsceno configura crime previsto no artigo 233 do Código Penal, com pena de detenção de três meses a um ano ou multa. Embora o ato tenha sido consensual, conforme informado pela delegada Lucy Mônica, ele ocorreu em local público, o que resultou no indiciamento de Medero. O caso continua repercutindo, especialmente com o avanço de sua formação como delegado em Alagoas.