Dólar Fecha abaixo de R$ 6 e Bolsa tem alta em dia de expectativas econômicas

Moeda americana encerra cotação em R$ 5,968; Ibovespa supera 129 mil pontos em meio a notícias sobre saúde do presidente Lula

Foto: Ilustração/ Internet


Em um dia marcado por expectativas em torno da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e preocupações com a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o dólar fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez em quase duas semanas. A bolsa de valores também teve um desempenho positivo, com alta de mais de 1%, superando os 129 mil pontos.

 

 

Movimentação do Dólar


O dólar comercial encerrou a quarta-feira, 11, cotado a R$ 5,968, com uma queda de R$ 0,079 (-1,3%). A moeda apresentou oscilações ao longo do dia, mantendo-se em torno de R$ 6,01 até a tarde, quando despencou após a notícia de que o presidente Lula passará por um novo procedimento na quinta-feira, 12, para prevenir novas hemorragias no crânio.

 

Na mínima do dia, por volta das 16h35, a cotação chegou a R$ 5,95, marcando a primeira vez desde 28 de novembro que o dólar fechou abaixo de R$ 6.

 

 

Desempenho da Bolsa


O mercado de ações também registrou uma reviravolta. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 129.593 pontos, com uma alta de 1,06%. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que operou em baixa na maior parte do dia, mas se recuperou após a divulgação do comunicado médico sobre o procedimento de Lula.

 

Expectativas do Copom


Antes da notícia sobre o presidente, o mercado se mantinha atento à reunião do Copom, que surpreendeu ao aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, elevando-a para 12,25% ao ano. O comitê também indicou que planeja elevar a taxa na mesma proporção nas próximas reuniões, em janeiro e março, podendo resultar em uma Selic de 14,25% ao ano até o fim do primeiro trimestre de 2025.

 

O comunicado do Copom foi divulgado após o fechamento do mercado financeiro, o que significa que a repercussão das decisões será sentida na quinta-feira, 12. Taxas de juros mais altas do que o esperado tendem a reduzir a pressão sobre o dólar, estimulando a entrada de capitais estrangeiros em busca de maior rentabilidade.